Lia CarneiroLia Carneiro, executiva de comunicação

“São tantas frentes de batalha, que não basta um 8 de março para refletir.  A liderança feminina à frente das empresas cresceu, e o reconhecimento das nossas vantagens competitivas para tanto já integra a literatura da inteligência emocional. Também conseguimos explicitar a questão do assédio moral e sexual, e tudo indica que estamos criando gerações mais livres. No entanto, ainda restam questões como equiparação salarial, ditadura da magreza, divisão de papéis dentro de casa e para criação dos filhos etc. Acredito, porém que o debate em torno desses temas está bem encaminhado. Hoje, a bandeira que eu levanto, é a do combate da violência contra a mulher. É preciso que a sociedade se mobilize fortemente, não apenas contra o homem covarde que bate na namorada ou na esposa. Há também a violência silenciosa, mas não menos devastadora, do homem abusivo, que destrói a autoconfiança e o amor próprio femininos. Precisamos falar e agir muito sobre isso.”